terça-feira, 18 de novembro de 2014

O que fazer em Kuala Lumpur

            Todo mundo que viaja para o Sudeste Asiático acaba conhecendo um dos três maiores hubs daquela região: Bangkok, Cingapura e Kuala Lumpur. Esta última é a sede da Air Asia, maior companhia Low Cost da Ásia e, em virtude disso, a capital da Malásia acaba sendo rota de passagem obrigatória para quem vai fazer uma viagem por aquelas bandas.

            KL, como é conhecida pelos locais, muitas vezes é jogada para segundo plano, principalmente porque os turistas estão com focos mais interessantes, como as praias da Tailândia, ou a misticidade de Bali. Fato é que usam Kuala Lumpur apenas como conexão para os vôos seguintes.

            Apesar de ter menos apelo turístico do que os outros hubs citados, vale a pena fazer um stop over de dois dias para conhecer a capital da Malásia. Muitos de nós apenas ouviu falar desse país quando nossos professores de história falavam dos "Novos Tigres Asiáticos", termo que se refere às economias dos cinco países do sudeste asiático que experimentaram um boom econômico seguindo a tendência que ocorreu aos tigres asiáticos tradicionais.[ Para não ficar apenas com essa idéia vaga de um dos países que mais cresceram na Ásia, elaboramos uma lista com os principais pontos turísticos de Kuala Lumpur, que podem ser conhecidos facilmente em dois dias.

Petronas Tower
                                                            

            No que se refere à hospedagem, a capital da Malásia oferece hotéis para todos os gostos e bolsos. Cadeias famosas não faltam. Porém, antes de escolher um, procure hotéis na região de Bukit Bitang, que é a melhor para ficar. É lá onde se concentram bares, restaurantes, shoppings e lojas diversas. Além disso, fica relativamente perto do Petronas Tower, a principal atração turística.

            Na cidade há várias opções de transportes, como metrô e os ônibus de turismo chamados de "Go KL",  que são gratuitos e circulam pelos principais pontos turísticos da cidade em duas linhas diferentes, com frequência média de 15 minutos. Outra boa opção são os táxis, que são muito baratos. No entanto, ao mesmo tempo que é uma solução, eles se tornam uma dor de cabeça, pois quase nenhum taxista quer rodar o taxímetro e acabam estipulando preços maiores, principalmente nos horários de rush. Mas se você insistir acaba conseguindo um taxista que aceite rodar o taxímetro.

            O QUE FAZER EM KUALA LUMPUR:

- Petronas Tower - É a principal atração turística da cidade.  Hoje, as Petronas são “apenas” o sétimo maior prédio do planeta, com seus 452 metros de altura. Mesmo assim, os locais ainda se orgulham do título de "dupla de prédios mais alta do mundo”. As torres gêmeas foram construídas em 1998 e possuem 88 andares ao todo. O desenho do prédio foi projetado para lembrar padrões encontrados na cultura islâmica, já que é grande a influência desta religião na cidade.


                                                  Petronas Tower de frente e verso

            Uma de suas características marcantes é que as torres possuem uma ponte de ligação entre elas, a 170 metros de altura. Todos os visitantes descem nessa ponte, que fica no 40º andar, e podem andar e conhecê-la melhor.  

                                                    Ponte que liga as torres gêmeas


                                              Réplica das Petronas Tower

Vista de KL

Vista do Observation Deck

          Após, os turistas sobem até o Observation Deck, que fica no 86º andar. As visitas são guiadas e com hora marcada. Uma dica é chegar bem cedo, para tentar garantir um horário ainda no mesmo dia. Os guias de viagem falam para chegar lá às 8h30, quando os tickets começam a ser distribuídos. Nós chegamos mais tarde, mas tivemos sorte porque houve uma desistência em cima de hora e foi possível subir imediatamente. No entanto, para quem não quer contar com a sorte, recomendamos tentar comprar ingressos com antecedência no site oficial (http://www.petronastwintowers.com.my). Aliás, embaixo das torres fica o KLCC, um enorme shopping, com várias opções de lojas e restaurantes.

Petronas Tower a noite
         


- Batu Caves - Trata-se de um impressionante templo hindu construído dentro de uma colina, com um conjunto de cavernas que possui formações geológicas com mais de 400 milhões de anos. Dentro das cavernas fica o citado templo hindu, que é considerado um dos mais importantes fora da Índia. Para se chegar até as cavernas, é necessário vencer os 270 degraus de uma longa escada. Vale lembrar que há vários macaquinhos passeando na entrada das cavernas e nas escadas. Em frente as cavernas  há uma enorme estátua dourada do Deus Muragan, de 42 metros de altura. Trata-se da maior estátua desta divindade em todo o mundo. Aliás, as cavernas possuem formação geológica com mais de 400 milhões de anos. As cavernas estão a 13km de Kuala Lumpur, mas dá para chegar de metrô, saindo da KL Central Station, de ônibus ou de taxi (em torno de 25 RM). Pela comodidade, preferimos pegar um táxi, que ficou nos esperando durante a visita.


Batu Caves

Entrada da Batu Caves

Macaco nas escadarias principais



Templo encravado em uma das cavernas

Interior da Batu Caves



- Islamic art Museum  (Jalan Lembah Perdana, 50480) Um museu que exibe diferentes coleções de artefatos islâmicos pelo mundo. Arquitetura, peças têxteis, jóias, carpetes, livros, entre outros tipos de arte antiga são exibidos no lugar. O museu (fecha às segundas) fica aberto até às 18 horas (últimas admissões às 17h).


- Mesquita Nacional (Masjid Negara Mosque). É a principal mesquita da cidade e uma das únicas que permite a visita de não muçulmanos (é permitida a entrada na mesquita fora dos horários de celebrações). A sua construção, além de moderna, tentou aliar a tradição e cultura muçulmana com alguns elementos da cultura da malaia. O local fornece capas para serem usadas durante a visita para os que não estiverem usando roupas apropriadas.

Nacional Mosque


Entrada da Nacional Mosque

Local de orações



          Vale lembrar que o local fornece capas para serem usadas durante a visita para os que não estiverem usando roupas apropriadas.




- Merdeka Square. A praça já foi um campo de críquete, mas entrou para a história quando se tornou o ponto em que a Malásia declarou sua independência da Inglaterra em 1957. Um dos mastros de bandeira mais altos do mundo foi erguido ali. A parte gramada é cercada por prédios históricos muito bonitos. Um telão exibe eventos esportivos importantes. 
A praça é bem simples, mas em seu entorno é possível ver vários vários prédios suntuosos, como por exemplo o Sultan Abdul Samada, usado anteriormente como administração do governo britânico na Malásia.

Sultan Abdul Samada

Prédios históricos em torno da Merdeka Square

Merdeka Square


- Central MarketA poucos metros da praça está esse mercado tradicional que possui  muitas opções de comida e artesanato.


- Thean Hou Temple . Esse lindo templo chinês fica localizado no alto de uma colina, em uma região muito arborizada e com boa vista da cidade. É um dos maiores templos chineses da Malásia e traduz um bom exemplo da arquitetura chinesa. Na entrada do templo tem todos os animais do horóscopo chinês, em tamanho grande. Cada bicho possui uma placa com informações e características de cada um e os anos correspondentes para ter aquelas características. A melhor forma de acesso é de carro. No caso contrate com táxi e peça para ele esperar enquanto faz a visita, pois na área não tinham outros táxis. O horário de visitas é das 8:00 às 21:00, diariamente.


Entrada do Thean Hou Temple

Pessoas rezam no Templo


Thean Hou Temple

A bela arquitetura do Thean Hou Temple

Thean Hou Temple



- SKY Bar - O bar mais famoso de Kuala Lumpur possui uma vista privilegiada da Petronas Tower. Ele fica localizado na piscina do hotel The Traders, e é uma ótima opção para tomar um drink. Por ser bastante concorrido,  é recomendável ir cedo ou tentar reservar uma mesa com antecedência. 



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Chapada dos Veadeiros - Roteiro para o Fim de Semana

     Como, infelizmente, nós "mortais" só temos 30 dias de férias, às vezes temos que nos desdobrar para conseguir viajar um pouco mais. Nesse caso, uma solução é viajar nos finais de semana. Com esse pensamento na cabeça, resolvemos passar um final de semana na Chapada dos Veadeiros, que fica no estado de Goiás. O aeroporto mais perto é o de Brasília, localizado a 230 kms (duas horas e meia) de Alto Paraíso de Goiás, que é cidade base para que quer visitar a Chapada.

                                                 O impressionante Vale da Lua

     Na verdade, Alto Paraíso de Goiás é a cidade com mais estrutura e serve como base para a maioria dos passeios na Chapada. Outro lugar procurado pelos turistas para se hospedar é São Jorge, que é distrito de Alto Paraíso e também fica pertinho da entrada do parque nacional.

     Nós escolhemos a cidade de Alto Paraíso, além da localização, também pelo fato de possuir melhor estrutura de hotéis, bares e restaurantes. Apesar de possui menos de 10 mil habitantes, a cidade tem restaurantes de comida japonesa, pizza, crepe, e por ai vai.

     Para quem tem apenas dois dias disponíveis, deve escolher atrações que ficam próximas uma das outras e que sejam perto da cidade que servir como base. Nós tínhamos em mente conhecer alguns lugares e não abrimos mão de ir na cachoeira Santa Bárbara, que tem difícil acesso e fica a quase duas horas de carro de Alto Paraíso (são 90 km de estrada e asfalto até a cidade de Cavalcante e mais 26 kms de estrada de terra (pensa numa estrada ruim, cheia de pedras, poças, etc.). Ela foi considerada a cachoeira mais bonita do Brasil por dois anos seguidos (informação de sites de viagem). Essa escolha por Santa Bárbara nos fez abrir mão de conhecer mais cachoeiras perto de Alto Paraíso.

                                                       Cachoeira Santa Bárbara

Aqui vai nosso roteiro de dois dias:

Dia 1

- Cachoeira Almécegas I - São 8 km a partir de Alto Paraíso, pela Rodovia GO 239, sentido São Jorge e depois, mais 5 km de estrada de terra. A trilha para alcançar a cachoeira tem algumas subidas com grau e dificuldade médio. A cachoeira fica num penhasco e proporciona uma vista linda.


                                                    Cachoeira Almécegas I

                                       

- Cachoeira almécegas II - um pouco depois da vizinha Almécegas I, tem trilha rápida e fácil. Tem um bom volume de água e é um bom lugar para relaxar.






- Cachoeira São Bento - fica a 300 metros da sede da Pousada Fazenda São Bento. A cachoeira é bem profunda e serviu como sede da final do campeonato brasileiro de water polo.



- Vale da Lua - são 30 km de asfalto a partir de Alto Paraíso, pela Rodovia GO 239, sentido São Jorge. Há uma placa na rodovia indicando a entrada. Depois são 5 km em estrada de chão. Depois de estacionar o carro, são 600 metros de caminhada. Paga-se 10 reais por pessoa para entrar. O Vale da Lua é a atração mais visitada. Ele alterna tons de cinza na superfície e, esculpido por um rio durante 600 milhões de anos, ganhou aparência semelhante à das crateras lunares.

                                             Vale da Lua - Chapa dos Veadeiros





Há um poço bom para banho. Um dos pontos altos da viagem, certamente.




Dia 2

- Cachoeira Santa Bárbara - conforme afirmado anteriormente, foi considerada a cachoeira mais bonita do Brasil. Ela tem uma queda d'água enorme e possui água cristalina, azul turquesa, ótima para mergulho. Foi a cachoeira mais bonita que visitamos. Para se chegar lá o turista tem que ter carro e muita paciência. Nós levamos duas horas saindo de Alto Paraíso. São 90 km de estrada asfaltada (Rodovia GO 118) até Cavalcante. Depois, são mais 26 km de estrada ruim de terra. A cachoeira fica na comunidade Kalunga, onde vivem cerca de 300 pessoas. Chegando lá você paga 10 reais por pessoa para entrar e mais um valor para o guia, que vai te acompanhar pela trilha. O preço do guia varia de acordo com o número de pessoas. Nós (casal) pagamos 50 reais pelo guia. São mais 5 km de estrada de terra e 1 km de caminhada por uma trilha. Após chegar na cachoeira qualquer, sacrifício vai ter valido a pena.

                                      Cachoeira Santa Bárbara, a mais bonita do Brasil



                                        Essa é uma das duas quedas da Santa Bárbara

     Se você tive mais tempo pode visitar a Cachoeira da Capivara, que fica dentro da comunidade Kalunga. Nós não tivemos tempo para isso. Outra dica é visitar o Poço encantado na vilta para Alto Paraíso. O posso fica a 52 km de Alto Paraíso, na mesma estrada que leva a Cavalcante.

     Para quem planeja ficar mais tempo na Chapada dos Veadeiros, pode escolher outros passeios, como por exemplo: Catarata dos Couros, Parque Nacional dos Saltos, Parque Nacional dos Canions, Cachoeira do Macaquinho e a cachoeira Raizama. Todos foram bastante elogiados por outras pessoas e, certamente, iremos visitar numa outra oportunidade.




quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Barcelona

Uma das cidades mais aguardadas de nossa viagem à Espanha certamente era Barcelona. E logo de cara ela confirmou todas as nossas expectativas, ainda mais porque vínhamos de Madri, que nos decepcionou um pouco.

Barcelona consegue reunir quase tudo o que se procura numa cidade, possuindo uma ótima qualidade de vida. É uma cidade muito vibrante e que lembra o Rio de Janeiro, pois consegue reunir praia, vida noturna, museus, artes, parques, paixão por futebol, tudo num só lugar.  Não à toa, tem sido escolhida por muitos brasileiros que procuram um lugar para fazer intercâmbio na Europa.

Para quem gosta de arquitetura, a cidade é um parque de diversões. Além das inúmeras construções do mestre Gaudí (Casa Batlló, La Pedrera, Sagrada Família, etc), você ainda encontra o Museu Picasso, a Fundação Juan Miró, o Museu de Arte Contemporânea e o Pavilhão do Mies Van Der Rohe.

Apesar de possuir um clima agradável durante todo o ano (é um dos poucos lugares da Eurpoa onde o inverno não é congelante), a melhor época para visitar a cidade espanhola é na primavera (março a maio) e no outono (setembro a novembro), quando o clima é mais ameno.

Devido a grande quantidade de atrações turísticas, é melhor reservar 4 ou 5 dias par visitar com calma e, ainda assim, sair com uma sensação de que você vai querer voltar logo.

Vamos então para os principais pontos turísticos:

- Sagrada Família - Sem dúvidas a atração mais visitada da cidade. A obra prima inacabada de Antoni Gaudí. A Catedral começou a ser construída em 1882, porém esta  foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola. Até hoje em obras,  não se estima a conclusão para antes de 2026. A construção começou em estilo neogótico, mas o projeto foi reformulado completamente por Gaudí ao assumi-lo. 

Sagrada Família



O templo foi projetado para ter três grandes fachadas: a Fachada da Natividade, quase terminada com Gaudí ainda em vida, a Fachada da Paixão, iniciada em 1952, e a Fachada da Glória, ainda por completar. As fachadas são ricas em detalhes e impressionam a todos. 






Depois de alguns minutos admirando o lado externo eis que o seu interior impressiona ainda mais. Isso porque entre um andaime e outro, surgem curvas típicas do mestre Gaudí, bem como alguns vitrais lindos. 
Interior da Sagrada Família

Interior da Sagrada Família

Os Vitrais impressionam pela beleza



Até o teto da igreja é uma obra de arte. A visita é mais que obrigatória. O ingresso custa 14,80 Euros e é possível subir nas torres (nesse caso o ingresso total custa 19,30 euros no total).



Teto da Sagrada Família

É possível subir nas torres



- Casa Batló - É uma das mais impressionantes obras de Antoni Gaudi. A pedido de José Batló Casanovas, Gaudi a reformou, entre os anos de 1904 e 1906. A fachada possui inúmeros elementos que lembram ossos, fato que fez com que o edifício também fosse conhecido como "Casa dos ossos". Outro ponto interessante é a ausência de linhas retas. As curvas dominam todo o edifício, desde a fachada até cada um dos aposentos. Isso fez com que o edifício fosse um dos pioneiros no mundo com essa característica. 


Casa Batló a noite








Outra característica marcante são os azulejos policromáticos e os ferros retorcidos. Admirar o prédio, a partir da calçada, é como ver um enorme quadro impressionista, onde é possível imaginar a superfície do mar, brincando com os reflexos da luz do sol. Pela sua importância para a história da arte e da arquitetura, foi declarada, em 2005, Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.


Azulejos no interior da Casa Batló


Esculturas no terraço da Casa Batló 


- Las Ramblas - Provavelmente você vai passar por ela inúmeras vezes durante sua viagem. As Ramblas são uma sequencia de seções de ruas que liga o mar até a Praça da Catalunha, sendo um ponto turístico muito animado. Elas concentram de tudo um pouco, desde artistas de rua e vendedores ambulantes, a lojas e bares mais arrumados. Por isso estão sempre cheias de pessoas passeando. Quando estivemos por lá muitos locais nos alertaram para a ação de pivetes roubando carteira. Não vimos nada de mais, mas vale ter cuidado.

                                                 Vista Aérea das Ramblas

- Monument a Colom - localizado entre as Ramblas e o Porto (Port Vell), o Monumento a Colombo é uma das mais famosas estátuas da cidade. Foi construída em homenagem ao descobridor Cristóvão Colombo. 



Monumento a Colombo

É possível subir até o topo para admirar uma das melhores vistas de Barcelo. No entanto, para quem tem claustrofobia a subida deve ser evitada, uma vez que la em cima é muito apertado e cabem poucas pessoas.











Vista a partir do topo do Monumento a Colombo

- Port Vell - O Porto foi revitalizado para as Olimpíadas de 92 e hoje é um dos lugares mais agradáveis para passear.

Vista aérea do Port Vell


- Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA)  - O foco do acervo do museu é a arte dos últimos 50 anos. O MACBA exibe sua coleção permanente, além de abrir as portas para exposições temporárias. O prédio é do arquiteto americano Richard Meier, que tinha como objetivo unir a arte contemporânea exposta no interior do museu e os prédios históricos que o rodeiam


MACBA

- La Pedrera (Casa Milá) -  Também conhecida como Casa Milà, é uma das obras mais importantes do genial Antoni Gaudí. Foi também a última casa residencial construída pelo arquiteto. Ela tem três fachadas, uma delas situada no "Passeig Grácia", uma das ruas mais charmosas da cidade. O projeto de Gaudí unificou as fachadas como se fossem uma só, com suas formas onduladas que se assemelham a uma rocha açoitada pelas ondas do mar. É muito interessante contemplar a fachada da Casa Milá em diferentes horários do dia e notar como a luz pode mudar a aparência e cor dessa maravilhosa obra. 

 La Pedrera




O terraço também chama a atenção por reunir inúmeras esculturas.




- Bairro Gótico -  É o núcleo mais antigo da cidade. O bairro é muito charmoso e vale apena passar um tempo admirando as construções antigas da cidade. Ele abriga algumas atrações importantes como a Catedral e o Palau de La musica Catalana.

Bairro Gótico

- Palau de La musica Catalana - Um dos mais impressionantes feitos arquitetônicos de Barcelona, ​​o Palácio da Música Catalã é uma das salas de concerto mais populares da cidade, conhecida por seus ornamentados interiores. Construído em 1908, segundo um projeto do arquiteto Catalão modernista Lluís Domènech i Montaner, a sala de concertos foi inicialmente planejada para abrigar o coro Orfeo Català e continua a ser um local importante para a música popular tradicional do Catalão.  Declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1997, a sala de concertos apresenta uma decoração realizada por alguns dos mais destacados arquitetos catalães da época.

Palácio da Música Catalã


- Catedral  - A Catedral da Santa Cruz e da Santa Eulália foi erguida entre os séculos 13 e 15. É possível visitar o salão, a cripta da Eulália e o terraço da igreja. Na parte da manhã a entrada no templo é de graça (exceto domingos), mas durante a tarde é preciso pagar 6 euros, com direito a subida no terraço. Durante a manhã a entrada só do terraço custa 3 euros.



A Catedral estava em reforma

Interior da Catedral de Barcelona


- Parque Güell - Uma das obras mais conhecidas e belas de  Antoni Gaudí  é, curiosamente, o resultado de um fracasso urbanístico. O rico empresário Eusebi Güell encomendou ao arquiteto a criação de um grande projeto imobiliário, localizado em um terreno no bairro de Grácia. Todavia, o interesse pelo projeto, que previa a construção de 40 casas, foi caindo em declínio, e no fim somente duas casas foram construídas, uma das quais foi ocupada por Gaudí. Posteriormente, o parque foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. 


Park Guell



O parque possui inúmeros elementos característicos das obras de Gaudí. Um dos destaque é a famosa salamandra multicolorida, recoberta com fragmentos de cerâmica esmaltada, que se transformou em uma das marcas registradas de Gaudí. 



A famosa salamambra

Além disso, um dos ponto altos da visita é grande praça do parque, cuja característica mais marcante é o banco serpenteante de azulejos que a rodeia.  No Parque é possível ter uma panorâmica de Barcelona. É, sem dúvida, uma das atrações mais surpreendentes da cidade.





Azulejos típico das obras do mestre Gaudí

- Bairro Born - É um dos bairros mais charmosos de Barcelona, resultado da combinação de ruas estreitas, edifícios antigos e lojas, bares e restaurantes modernos que atraem muitos turistas até El Born. O bairro abriga algumas atrações, como o Museu Picasso, o Parc de La Ciutadella e a Igreja Santa Maria Del Mar.

- Museu Picasso - Localizado no famoso Bairro Born, o museu ocupa cinco palácios góticos que foram interligados entre sim. O museu conta com mais de 3.800 obras de Picasso, com ênfase nas produzidas na sua juventude.

- Parc de La Ciutadella -  O parque, que era uma grande vila no passado, oferece atividades culturais e de lazer, muito populares nas tardes de domingo. O parque abriga algumas atrações como o Museu de Zoologia, Museu de Geologia e uma Estufa. No entanto, a estrutura mais notável do parque é linda fonte no seu canto nordeste, que foi projetada por Josep Fontseré, arquiteto que supervisionou a conversão da antiga área da cidadela em parque, e que teve como assistente o jovem Gaudí, então estudante.


Fonte do Parc de La Ciutadella



- Parc de Montjuïc - O parque, que está localizado na montanha de Montjuïc, abriga inúmeras atrações à parte. Além de museus, lugares de interesse histórico e espaços verdes, Montjuïc é mundialmente conhecido pelas instalações esportivas, que foram utilizadas durante os XXV Jogos Olímpicos, de 1992. Dentre as atrações que o parque oferece, destacamos as seguintes: Fonte Mágica de Montejuic, Fundação Juan Miró, Pavilhão Mies Van Der Rohe, Poble Espanyol, Teleférico de Montejuic e Palau Nacional.  O parque tem ingresso gratuito e tem vistas excelentes da cidade. Para chegar pegue metrô até a Praça de Espanha, onde se inicia o parque.


Entrada do Parque Montejuic

Pavilhão Mies Van Der Rohe

Poble Espanyol



- Praia de Barceloneta - Para fugir um pouco dos programas tipicamente turísticos e se sentir um pouco catalão, vale a pena passear pela orla e ficar um tempo nas areias da praia de Barceloneta, a mais famosa da cidade.


Praia de Barcelonta




- Camp Nou - O estádio do Barcelona é uma visita obrigatória para quem gosta de futebol. O tour, que não é guiado, passa por alguns pontos do estádio, como o Museu FCB, o centro Multimídia, o vestiário, as arquibancadas e, é claro, o campo. Os ingressos podem ser comprados no próprio estádio. O metrô é uma boa opção para se chegar até ele. Há várias estações por perto, como a Maria Cristina.


Gramado do Camp Nou

 Campo Nou