Milão em 2 dias

Milão é a capital mundial da moda.  É, disparada, a cidade onde  vi pessoas mais bem vestidas no mundo. Parece que todos se arrumam até para tomar um café na esquina. Além das roupas, os cortes de cabelo também chamam a atenção e ditam moda no mundo inteiro.

 Mas a segunda cidade mais populosa da Itália também tem outros motivos para ser visitada. Afinal, é lá que está uma das catedrais mais bonitas do mundo, a Duomo de Milão. Além disso, é possível visitar um dos estádios mais tradicionais e importantes: San Siro ou Giuseppe Meazza, dependendo do time que você torce, Milan ou Inter de Milão, respectivamente.  É lá também onde se encontra A Última Ceia, de Leonardo da Vinci.

O melhor lugar para se hospedar fica nos arredores da Piazza Del Duomo, um dos lugares mais movimentados da cidade, com bares, restaurantes e lojas no seu entorno, a praça também reúne pontos turísticos importantes. Como os hotéis nesse ponto possuem preços bastantes elevados, eu fiquei no Eurohotel, que fica na Via Giuseppe Sirtori, 24. Ele está há 2 kms de distância da Piazza Del Duomo e perto de ruas que abrigam inúmeras lojas famosas, todas de grifes carimbadas, como a Corso Buenos Aires. Achei um excelente custo-benefício.

Em apenas dois dias inteiros é possível conhecer as principais atrações turísticas e tirar da cabeça a idéia de que Milão não vale a visita, muito pelo contrário.

Por isso, elaboramos um roteiro de dois dias para aproveitar a cidade mais bem vestida do mundo.

1o DIA

Galleria Vittorio Emanuele II - Construída entre 1865 e 1877, seu nome é uma homenagem ao primeiro rei da Itália após o reconhecimento como país. Possui uma localização central, tendo ao norte a Catedral de Duomo e ao sul a Piazza della Scala, onde fica o famoso Teatro Alla Scala. Ela abriga uma série de lojas de grife, café, bares e restaurantes, sendo uma visita obrigatória. Há uma tradição que consiste em pisar com o calcanhar do pé direito em cima da genitália do touro e dar um giro sobre ele. Esse ritual é repetido inúmeras vezes pelos turistas. Historicamente, essa superstição era válida apenas à meia-noite do último dia do ano, a fim de trazer sorte para o ano que se iniciaria, mas logo se transformou em uma crença repetida todos os dias.

Duomo de Milão - Localizada na Piazza Del Duomo, a Catedral é o cartão postal da cidade, sendo considerada a maior Catedral gótica do mundo. Assim como sua fachada, o interior também impressiona pela riqueza de detalhes. São inúmeros pilares, vitrais e há uma nave central. A entrada é franca, no entanto para subir ao topo cobra-se 7 euros, se for de escadas, ou 12 euros, de elevador. A visitação acontece diariamente, das 7h às 19h.

Piazza Del Duomo - Além de abrigar uma das catedrais mais famosas do mundo, é também um dos lugares mais movimentados da cidade. A praça é rodeada por construções famosas (como a Galleria Vittorio Emanuele II, imperdível), além de cafés, restaurantes e lojas. No local também está uma das estações de metrô mais importantes de Milão.

 Palazzo Reale - Situa-se também na Piazza Del Dumo. O Palácio Real é uma das arquiteturas milanesas mais belas do século XVIII. Foi a residência das famílias dos Visconti e dos Sforza no passado e, posteriormente, dos espanhóis e dos governadores da Áustria. A partir de 1598, o Palácio Real abrigou o primeiro teatro permanente de Milão. Atualmente é usado como museu e recebe exposições temporárias.

Teatro Alla Scala - É uma das casas de ópera mais famosas do mundo. Foi inaugurada em 1778 para substituir o antigo Teatro Regio Ducale, destruído por um incêndio. Aos interessados em assistir um espetáculo de ópera, uma forma de comprar ingressos é através do site www.teatroallascala.org. O Teatro está aberto a visitações e o ticket pode ser comprado na hora.

Pinacoteca Ambrosiana - A mais antiga biblioteca pública da Europa, com mais de 400 anos, tem fantásticas obras de Caravaggio, Leonardo da Vinci, Botticelli, entre outros. É um local imperdível para os apaixonados por arte. Localizada na Piazza Pio XI, número 2, a Pinacoteca abre de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. A entrada custa € 8.

2o DIA

Estádio San Siro ou Guiseppe Meazza - Há tours diários para conhecer as instalações do estádio, o gramado e o museu que abriga troféus, camisas e imagens de Milan e Inter de Milão. Fica um pouco afastado do centro. Uma maneira de chegar é pegar o metrô até a estação Loto Fiera (linha MM1 vermelha) e depois pegar o ônibus linha 49, uma vez que a estação do metrô fica a 2 kms do estádio. Pra quem tiver tempo, uma opção é pegar o "Tram" 16, que parte da Piazza Fontana, perto do Duomo e a parada final fica bem em frente ao portão 14 (é só atravessar a rua). O valor do bilhete do bondinho é de 1 euro e pra comprar tem que achar uma Tabaccaria, uma vez que o motorista não vende os ingressos. O táxi, partindo da Piazza del Duomo, custa em torno de 30 euros.

Pinacoteca di Brera - Uma das maiores galerias da Itália, reúne obras de Rembrandt, Rafael, Caravaggio, além de 60 obras dos maiores artistas italianos do ínicio do século 20 (entre eles, Boccioni, Modigliani, Morandi e Martini). Está  instalada dentro do Palazzo di Brera (na Via Brera, 28) e faz parte do complexo que reúne outras instituições como a Academia de Belas Artes, a Biblioteca Braidense e o Jardim Botânico. Aberta de terça a domingo, das 8:00 horas, às 19:15 horas (confirmar o horário pois eles mudam conforme as estações do ano).

                                                 Umberto Boccioni - Reggio Calabria, 1882

Castello Sforzesco - Foi construído em 1368 sobre os restos de uma fortaleza do século XIV, conhecida como Castrum Portae Jovis (Castello di Porta Giovia), e ao longo dos anos sofreu uma mudança considerável. Por exemplo, entre os séculos XVI e XVII foi uma das principais fortalezas militares de toda Europa. Atualmente abriga diversos museus, nos quais podem-se encontrar obras-primas como a Pietà Rondanini, a última escultura de Michelangelo e pinturas de Tintoretto, Mantegna, Tiziano, dentre outras relíquias. Está localizado dentro do parque Parco Sempione, na Piazza Castello. Fica há 1 km da Pinacoteca di Brega. Aberto diariamente, das 7h às 18h, e a entrada é gratuita; os museus abrem de terça a domingo, das 9h às 17h30, e os ingressos custam € 3 (inteira) e € 1.50 (meia-entrada). 

Convento Santa Maria delle Grazie (Cenacolo Vinciano) -  É o lugar onde está exposta uma das obras mais famosas do mundo, A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, a qual retrata os últimos momentos de Jesus Cristo com os 12 apóstolos. É imprescindível comprar os ingressos com grande antecedência, uma vez que o lugar não comporta grande número de visitantes. Para adquirir os ingressos, acesse www.vivaticket.it/index.php?nvpg[tour]&id=744&wms_op=cenacoloVinciano. O museu, que abre de terça a domingo, das 8:15 horas às 19 horas, localiza-se na Piazza Santa Maria delle Grazie, 2, Milão. 

                                             A Última Ceia - Leonardo da Vinci, 1495-1498

O melhor de Dubai

Dubai é uma daquelas cidades que você pode voltar inúmeras vezes e em todas elas vai encontrar algo novo, surpeendente. Ela fica localizada no Golfo Pérsico, imprensada entre o deserto e o mar.

A maneira mais rápida de se chegar até Dubai é através da Emirates, com vôos diretos de Rio de Janeiro e São Paulo. Vale lembrar que os Emirados Árabes Unidos (EAU) exigem visto para brasileiros, exceto se a pessoa for fazer conexão e não sair do aeroporto. Em casos de conexão longa, uma dica valiosa é se hospedar no Hotel localizado nos três terminais do Aeroporto. O link para fazer uma reserva no hotel é: http://www.dubaiintlhotels.com/

Com relação ao visto, uma dica para não ter que ir até a embaixada dos EAU em Brasília é pedir que o seu hotel providencie o visto para você. Outra forma é comprar a passagem aérea pela Emirates e a própria companhia providencia o visto. Basta acessar a sua reserva e fazer a solicitação do visto. É super tranquilo e demora uns 5 dias para resolver tudo. Você vai precisar escanear seu passaporte, um comprovante de residência e enviar uma foto. O visto para até quatro dias custa 69 dólares.

A melhor época para visitar Dubai é no inverno (dezembro a fevereiro), sem dúvidas. Eu fui tanto no verão, quanto no inverno e recomendo fortemente o segundo, quando as temperaturas são amenas (chega a fazer um pouco de frio de manhã cedo e à noite). Já no verão (junho a agosto), você dificilmente vai coseguir andar na rua e conhecer a cidade, com exceção dos shoppings.

Acredito que com 3 dias inteiros dá para visitar as principais atrações da cidade. Talvez 5 dias seja o ideal, considerando um dia bate e volta em Abu Dhabi.

A escolha do hotel em Dubai vai depender do tipo de viagem que você queira fazer. Se for aproveitar o hotel e a praia, escolha um dos resortes que fica perto da Marina, na praia de Jumeirah. O problema é que os preços são altíssimos.  Caso vá fazer uma viagem mais pensando no custo-benefício e nos pontos turísticos, indico ficar perto do Shopping Mall of the Emirates. Eu fiquei as duas vezes no Ibis Mall of the Emirates e adorei a localização. Fica ao lado do Shopping e perto de uma estação de metrô. E o preço é muito bom comparado aos demais hotéis.

Para se locomover, use bastante o metrô. Além de cobrir quase toda as áreas turísticas, as estações são uma atração à parte. Outra boa opção é usar o táxi, que não é caro. Conheço pessoas que alugaram carro e não se arrependeram. O preço é baixo, as ruas largas e bem sinalizadas (em inglês inclusive) e o transito tranquilo.

                                                           Estação de Metrô

 

PONTOS TURÍSTICOS

Vamos ao que interessa. O que fazer em Dubai? Eu montei um roteiro de 4 dias, tendo como base a localização das atrações.

1o DIA

- MESQUITA DE JUMEIRAH - localizada na interseção das ruas Al Jumeirah Road e a 17 B Street, é a única mesquita na cidade onde é possível a visita de não Islâmicos. Possui uma arquitetura linda.  Não tem metrô perto dela. A melhor maneira de se chegar é através de táxi. Há tours, de aproximadamente uma hora e meia, de sábado à quinta-feira, às 10 horas. Não é necessário fazer reserva antecipada. Homens e mulheres precisam estar com os joelhos e ombros cobertos. Caso esqueça disso, eles emprestam lenços na entrada. Para maiores informações, http://www.cultures.ae/index.php/ouractivities/jumeirah-mosque-visit

 

 

 

- SAFARI PELO DESERTO - é um passeio obrigatório. Eu contratei a empresa Knight Tour. Custou 60 dólares, com o jantar incluído. O pessoal te busca no hotel (numa Picape 4 x4), por volta das 15 horas, e te leva até a entrada do deserto, cerca de uma hora do centro de Dubai. Os carros seguem em fila indiana por entre as dunas do deserto. Algumas delas são bem íngremes, mas os motoristas são muito experientes. Ao final do passeio os guias nos levam até uma vila árabe montada para receber os turistas. Em frente a mesma há alguns camelos para tirar foto e passear. É servido um jantar com comidas árabes e, no final de tudo, há uma dança típica.

 

 

2o DIA

 

-DUBAI MUSEUM - Fica na Rua  Al Fahidi Fort, em Bur Dubai. Uma maneira de se chegar é pegando o metrô. Há duas estações próximas: Al Fahidi (800 metros) ou Al Ghubaiba (1km). O museu conta a história da cidade e possui uma vila típica montada para reproduzir a vida no início de Dubai. O ingresso custa 3 dirhams reais (equivalente a 1,5 reais)

-AL BASTAKIA - É um bairro histórico, onde encontramos construções antigas que foram preservadas. Um dos pontos mais atraentes destas construções são as "barajeels", chamadas também de torres de vento, que constituíam um rudimentar sistema de ventilação.

-SOUK DE TECIDOS - Fica entre o Dubai Museum e a estação da Travessia de Abra. É um mercado típico, onde se encontram tecidos, roupas, acessórios, etc.

 

 

-TRAVESSIA DE ABRA (DUBAI CREEK) - É um dos passeios mais típicos da parte antiga de Dubai. A travessia é feita em barcos de madeira que cortam o canal do mar conhecido como "Creek", ligando os bairros de Deira e Bur Dubai. Você pega o barco logo atrás do Souk de Tecidos. O passeio é rápido (menos de 10 minutos) e custa 2 dirhams (1 real).

 

 

-SOUK DE ESPECIARIAS E SOUK DE OURO - fica no bairro “Deira”. Logo após desembarcar da travessia de Abra, é seguir alguns metros que irá encontrar os dois mercados.

-DUBAI MALL - É o maior shopping do mundo. Possui um aquário gigante  e todas as lojas que procura. Fica ao lado da  estação de metrô Burj Khalifa Dubai Mall Station .

-BURJ KHALIFA - O maior edifício do mundo fica colado ao Dubai Mall. Há inclusive uma entrada pelo shopping. É melhor comprar os ingressos antes pela internet, uma vez que na hora aumenta muito o valor. Começa a vender com 1 mês de antecedência. Uma dica é reservar um horário antes do pôr do sol. Para descobrir qual o horárioem que o sol se põe em qualquer lugar do mundo, http://www.timeanddate.com/worldclock/sunrise.html

 

- DUBAI FONTAIN - É a maior fonte dançante do mundo. Ela jorra jatos d'água a mais de 150 metros de altura no ar, acompanhada por música e iluminada por projeções a laser e milhares de luzes. Ela é muito semelhante a fonte de águas do Bellagio, em Las Vegas. Cada apresentação gira em torno de 3 a 5 minutos. O show é realizado todos os dias, duas vezes à tarde e a cada 30 minutos à noite.

 

3o DIA

- PRAIA DE JUMEIRAH - Praia onde se localiza e tem a melhor visão do hotel Burj al Arab

-BURJ AL ARAB - Um dos hotéis mais luxuosos do mundo e principal cartão postal de Dubai. A única maneira de conhecer o seu interior, sem se hospedar, é fazendo uma reserva em um dos seus restaurantes. Nós jantamos no Al Muntaha, que fica no 27 andar e tem uma boa vista de Dubai. Para fazer uma reserva,  https://www.jumeirah.com/en/hotels-resorts/dubai/burj-al-arab/restaurant-at-burj-al-arab/

 

                                                       Saguão do Burj al Arab

 

 

                                                            Restaurante Al Muntaha
                                                            

-MADINAT JUMEIRAH - Fica perto do Burj al Arab. É um  complexo, que imita uma cidade árabe,  com lojas tipo bazares, restaurantes, boates e um bonito canal repleto de gôndolas que lembram as de Veneza.

-MALL OF THE EMIRATES e SKI DUBAI- Um dos principais shoppings da cidade, com inúmeras lojas e restaurantes (inclusive Cheesecake Factory). É bem menos tumultuado do que o Dubai Mall. Sua maior atração é o Ski Dubai, a maior pista de Ski indoor do mundo. Com o tícket intermediário é possível entrar nas principais atrações e andar de teleférico. Eles alugam a roupa para aguentar a temperatura negativa que faz lá dentro

4o DIA

Uma opção para quem já conheceu os principais pontos turísticos de Dubai é fazer um bate e volta até a vizinha Abu Dhabi, localizada a cerca de 130 kms. Em outro post falarei mais sobre Abu Dhabi.

 

Quem tiver com mais tempo poderá espaçar mais as atrações. Como falei anteriormente, 3 dias inteiros são necessários para conhecer o calor e o frio de Dubai.

Jamaica

Quando decidi que ia para Jamaica, um amigo meu perguntou o que que eu ia fazer lá lá. Logo de cara pensei: "o camarada deve achar que a Jamaica fica ao lado da Somalia hahaha". Em homenagem a falta de cultura dele, decidi iniciar os posts de dicas de viagens com a terra de Bob Marley e Usain Bolt.

 

                                                             Ocho Rios - Jamaica


Há dois aeroportos na Jamaica: um na capital Kingston e outro em Montego Bay. Enquanto a primeira é uma cidade sem graça, que não vale a visita a não ser que queiram conhecer a casa onde morou Bob Marley (Bob Marley Museum), Montego Bay é reduto dos Americanos, com praia calma e quente e grandes resorts "pé na areia".

 

Para quem for ficar em Montego Bay ou Negril, a melhor opção é chegar pelo Aeroporto de Montego Bay. Já quem vai ficar em Ocho Rios pode escolher entre o Aeroporto de Kingston, que fica a 80 kms, ou de Montego Bay, situado a 100 kms.

 

As opções mais rápidas para se chegar à Jamaica são: 1) via Cidada do Panamá, pela Copa Airlines; 2) via Miami, pela American Airlines. Quase todas as companhias americanas voam para lá, como a Delta e a United, por exemplo.

 

Os meses mais quentes na Jamaica vão de Junho a Agosto, quando as temperaturas variam de 24 a 33 graus. Mas isso não quer dizer que os outros meses sejam frios. Janeiro, por exemplo, é o que registra as menores temperaturas, mesmo assim, elas variam de 21 a 28 graus. Ou seja, Jamaica é quente o ano todo.

No entanto, tenha em mente que a ilha está na rota de furações, devendo ser evitada nos meses de agosto à novembro. Acredito que os melhores meses para visitá-la sejam fevereiro, março ou abril, quando a temperatura começa a se elevar e chove muito pouco.  Eu fui no reveillon e peguei dias com sol forte e sem chuva, apenas em um dia é que o sol não apareceu, mas mesmo assim estava quente.

Quem planeja conhecer a Jamaica normalmente fica em dúvida entre três cidades muito procuradas e com ótimas praias: Ocho Rios, Montego Bay e Negril. Por razões de logística e falta de tempo, decidi dividir minha viagem. Fiquei 4 dias em Ocho Rios e os outros 4 dias em Montego Bay. Em um desses dias de Montego Bay, fui passar o dia em Negril.

 Acho que foi uma decisão boa dividir os dias e poder conhecer essas três áreas principais da Jamaica. O problema é que gostei mais de Negril do que Montego Bay. Então, acho que na próxima, escolheria ficar em Negril.

Para se locomover na ilha, muitos turistas alugam carro. Essa era a nossa intenção inicial, até descobrir que a mão de direção era inglesa e ouvir dizer que o trânsito era meio tenso. Como íamos fazer poucos deslocamentos, pois a intenção era ficar direto na praia, resolvemos não alugar carro. Para chegarmos ao nosso hotel em Ocho Rios, contratei um transfer no próprio site do hotel, que sai incríveis 20 dólares ida e volta, por pessoa. Falo isso porque o táxi na Jamaica é extremamente caro e são 102 kms entre o aeroporto de M ontego Bay e Ocho Rios. Pela tabela de preço, um taxi comum sairia 150 dólares cada trecho. Acabou sendo um ótimo negócio.

Na Jamaica não se preocupe com a moeda. O dólar americano é aceito em todos os locais.

 

OCHO RIOS

                                                   Vários Tons de azul no mar em Ocho Rios

 

 

Na minha opinião, tem a melhor praia da Jamaica. Água clara, cristalina, quente e sem ondas. Nós ficamos hospedados no Riu Negril, com tudo incluído, e foi uma excelente escolha. O hotel fica numa parte isolada da praia, num local onde apenas circulam os hóspedes do próprio hotel. Só não digo que é uma praia particular porque tem umas três casas ao final dela.

 

 

O hotel oferece aluguel de caiaque, aulas e passeio de vela e windsurf. Além disso, na praia é possível alugar jet ski e flyboard (aquele equipamento que permite a pessoa "voar" sobre a água).

                                                        Passeio de Hobie Cat em Ocho Rios

 

Para quem gosta de snorkel, um pouco mais ao fundo há uma barreira de algas que atraem inúmeras espécies de peixes. Com o mar cristalino, a visibilidade é excelente.

 

Em Ocho Rios fica outra atração turística muito famosa na Jamaica. É a cachoeira Dunns River Falls. São vários níveis de quedas d'água, que saem das rochas e desembocam no mar. Apesar de algumas quedas serem um pouco mais altas, é muito tranquilo de escalar do início ao fim dela. O ideal é contratar um guia que vai tirando suas fotos e te conduzindo no melhor caminho até o ponto mais alto da cachoeira. Muitas crianças e famílias procuram a cachoeira. O ingresso para entrar no parque onde fica a Dunns River Falls custa 20 dólares americanos.

 

 

 

 

 

 

Uma dica importante é alugar sapatos de borracha para facilitar o percurso, pois há muitas pedrinhas entre as rochas e os sapatos dão mais aderência, evitando quedas. O motorista que nos levou até lá parou um pouco antes da entrada do parque para alugarmos, numa barraquinha. Paguei 5 dólares pelo aluguel. No entanto, é possível alugar também dentro do parque, pagando um pouco mais caro (7 dólares).

 

 

 

Se você estiver hospedado em Ocho Rios, a melhor opção de se chegar até a Dunns River Falls é pegar um táxi. Eu paguei 35 dólares (americanos) no trajeto ida e volta. Há várias agências que oferecem o passeio, conjugando com outros lugares.

 

Montego Bay

                                                                           Montego Bay

Em Montego Bay, uma boa dica é escolher um resort com o sistema all inclusive e aproveitar ao máximo a praia que o hotel oferece. A cidade em si é feia, o centro tem muito comércio, mas nada que atraia os turistas e valha o esforço de sair da praia. Mesmo assim, para quem tiver curiosidade em passear no centro, a rua principal (há lojas, bares, restaurantes) é a Gloucester Avenue, conhecida como Hip Strip pelos locais.

Nós escolhemos, mais uma vez, a cadeia de hotéis Riu e ficamos hospedados no Riu Montego Bay, localizado na Baía de Mohoe, com uma praia privativa em frente. Aliás, o mar calmo (água quente) e os ventos na quantidade certa proporcionam cenários ideais para a prática de Windsurf, Vela e Caiaque, disponíveis para os hóspedes do hotel.

Pelas características da sua localização (fica entre Ocho Rios e Negril), Montego Bay ganhou muitas cadeias de resort, sendo que o que mais se destaca é o Sandals. Ali existe até uma ilha privativa só para os hóspedes aproveitarem.

 

 

 NEGRIL

 

                                                          Negril - Seven Mile Beach

 

Uma das vantagens de ficarmos na cadeia de hotéis Riu é poder aproveitar a estrutura (inclusive almoço) de outros hotéis que eles possuem na Jamaica. Pensando nisso, decidimos passar um dia em Negril. De Montego Bay à Negril, são mais ou menos 80 kms, vencidos em uma hora e meia de estrada. Nós contratamos um taxi indicado pelo hotel. Depois de muita negociação, pagamos 130 dólares (queriam cobrar 170 dólares). Mas valeu a pena, pois o motorist ficou com a gente o dia todo.

 

Negril é uma região bastante procurada pelos turistas mais jovens, pois possui  inúmeros bares, casas noturnas e hostels. Além disso, a praia "Seven Mile Beach" é conhecida pelos jamaicanos como as sete milhas mais bonitas de todo o caribe. Sem dúvida o mar é lindo (água cristalina). Como de costume possui água quente e nada de ondas para atrapalhar quem gosta de boiar o dia todo.

 

RICKS CAFE

 

Ricks Cafe

 

Ao final da Seven Mile Beach, localiza-se o Rick's Cafe. É um bar/restaurante/lounge que se situa no alto de rochas, com o mar do caribe aos seus pés. A dica é chegar no final da tarde para apreciar um dos pores do sol mais bonitos da Jamaica. É nesse horários também que o bar fica cheio de jovens (a maioria turistas).

 

                                       Jamaicano se prepara para salta do lugar mais alto

 

Aliás, uma das grandes peculiaridades do Rick's Cafe é a possibilidade de saltar dos vários níveis das rochas onde ele se localiza. O próprio estabelecimento construiu uma plataforma no alto onde os mais experientes saltam. Para os amadores, como eu, há lugares de salto mais próximos do mar.

 

 

 

O incrível é ver pessoas de todas as idades se jogando no mar.

                                                            Não tem idade para saltar

                                                        Até crianças pulam na água

 

 

 

O pôr do sol, aliado à possibilidade de saltar no mar do caribe, acaba tornando a visita ao Rick's Cafe uma atração imperdível!

 

 

Há outros lugares dos quais ouvi falar muito bem na Jamaica, como a Blue Lagoon e a praia de Frenchan's Cove, que ficam perto da cidade de Port Antonio, a cerca de 100 kms de Ocho Rios. Para quem estiver de carro, vale apena conhecer a região. Como nós não tínhamos alugado carro, achamos que não valeria a pena pagar os 250 dólares pedidos pelo taxista. Às vezes é bom deixar alguma coisa que não deu tempo de visitar para a próxima vez que voltarmos hahaha.

Segue abaixo um video que fiz quando estive na terra de Bob Marley, em dezembro de 2013, com os pontos turísticos descritos acima.

 

 

 http://www.youtube.com/watch?v=Ix9akQSgZg0
 

 

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